Protestar não é crime! Grafitti não é crime!

Quarta-feira, após mais uma manifestação contra o aumento da tarifa, a polícia mostrou para quem trabalha. A mando das empresas Gidion e Transtura, mais de 8 viaturas foram deslocadas para abordar uma manifestante que estava com uma bicicleta no ônibus.
8 viaturas, todas com policiais homens, armados, para abordá-la. Desproporcional força empregada, assim como na manifestação, onde policiais armados, cavalaria e helicóptero (voando baixo), estavam presentes.
Muitas câmeras filmaram a agressividade da policia militar na manifestação. E as prisões serem de militantes de movimentos sociais, dão essa repercussão. E quando não há câmeras? E quando escurece? Como é a abordagem padrão? Dizem que Joinville é a cidade de SC que a policia mais mata ao identificar um suspeito. Como chamamos isso? Amor? Defesa da ordem?
Nos perguntamos, o que é ser suspeito? O que é suspeito para não entrar num shopping?
O que pode ser “prova” para uma detenção? Sua cor? Sua roupa? Latas de spray? Ser jovem? Quanto tempo se pode ficar em uma cela sem poder fazer uma ligação, por ser um suspeito?
Já tivemos um integrante preso por portar latas de spray, sem ter feito nada. Agora outro integrante por participar de uma manifestação. Não fomos os primeiros, não seremos os últimos. Mas não ficaremos calados. Cada pichador, grafiteiro, manifestante, “suspeito” preso, não será esquecido.
Quem nos protege? Já que eles protegem os de cima.
Protestar não é Crime!
Pensar não é Crime!
Graffitti não é Crime!
Andar pela cidade não é Crime!
Ser negro não é Crime!
Pintar não é Crime!
Lutar não é Crime!
Ser jovem não é Crime!
Falar não é Crime!
Questionar não é Crime!
Essa semana terá duas manifestações contra a criminalização dos movimentos sociais:
23.01 (terça), 13h, em Frente ao Fórum 

24.01 (quarta), 18h, Praça da Bandeira

 

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